terça-feira, 1 de novembro de 2011

Nº 30 A doce canção do consumismo

Como dissemos no blog nº 28: Temos que decidir ser múltiplos sem perder nossa unidade com o Todo, de onde viemos. A individualização é dramática. Corremos o risco de nos perdermos na prostituição da aparência.

Chegamos à conclusão que reintegrar o múltiplo na unidade é um dos maiores problemas humanos, desde o pecado de Adão e Eva no Paraíso.

Buscando amenizar este problema, partimos da reflexão sobre o Ser e o Ter, que muito se comenta e nada se resolve. Hoje, no Ter, no consumismo, reside a maior manifestação exagerada do múltiplo.

O ser humano é o verbo. Emana do Ser Essencial (Deus), que é o Substantivo, efetiva-se Nele para funções da Vida Dele. A vida do ser humano é parte da Vida do Ser Essencial e subsidiária a esta. Todas as vezes que nos distanciamos desta nossa função superior, transcendente, ligada ao Ser Essencial e nos dedicamos exclusivamente, numa atitude egocêntrica, às coisas e fenômenos puramente físicos, sem vida, entramos em desequilíbrio e desequilibramos o mundo. Todas as vezes que esquecemos nossa origem divina, que nos entregamos completamente ao prazer material, que nos coisificamos nos shops, mercados, no mundo do consumismo, da robotização, somos infelizes, porque perdemos nossa reintegração na unidade.

Para sermos unos, como corolário de nossas proposições, resumimos o seguinte:

- manter a solidariedade, o poder mental, a alegria de viver;

- manter atitudes, ações e ideias de presevação do habitat natural do ser humano e dos demais seres vivos;

- procurar resolver nossos problemas sociais como o tratamento do lixo, o cuidado especial com a água, o combate enérgico às injustiças sociais;

- não perder a criatividade sadia e construtiva;

- exercer uma obra assistencial, acabar com a fome, a miséria, os vícios etc.

Tudo isto concretamente, num plano, resoluções e comportamentos concretos. O abstrato encobre covardemente a necessidade de assumir uma posição.

Até aqui fizemos um preâmbulo para enfrentar os acordes insidiosos da "doce canção do consumismo".

Agora, num enfoque eminentemente sócio-cultural, tentaremos dar explicações pertinentes a nosso tema.

Uma das condições fundamentais da Revolução Industrial que se deu nos séculos XVIII e XIX foi a substituição do trabalho artesanal pelo trabalho assalariado, baseado na utilização das máquinas. No primeiro, a eficiência depende da habilidade profissional de cada trabalhador , ao manejar suas ferramentas , isto é seus instrumentos de trabalho. No segundo, a qualidade do trabalho depende menos da habilidade profissional de cada trabalhador que da máquina. O trabalhador perde muito de suas potencialidades humanas e passa a ser um apêndice da máquina e um fator de multiplicação dos lucros capitalistas.

A explosão populacional, consequência da Revolução Industrial, é outra condição nova para a humanidade.

Séculos e séculos se passaram para que a população global da Terra atingisse um bilhão de habitantes, o que se deu em l830. Daí bastaram apenas cem anos para que esse número dobrasse; dois bilhões de habitantes em 1930. Três décadas depois, em 1960, já éramos três bilhões de habitantes. Em 1975, somávamos quatro bilhões. Crescemos em proporção geométrica, gerando graves problemas para todos aqueles que se preocupam com o futuro da humanidade. E assim continuou. Em 1998, seis bilhões de pessoas. Agora, em 2011, 7 bilhões de habitantes. Como alimentar bilhões e bilhões de pessoas que estão e estarão sobre a Terra? Como educá-las, dando-lhes oportunidade de usar o legado cósmico a que têm direito em virtude de possuírem uma personalidade-alma?

Não é vivendo alienados aos problemas da humanidade que vamos entrar na "nova era", não somos criaturas excepcionais, à margem do mundo, os problemas estão também em nós, fazemos parte deles e temos que nos ocupar em resolvê-los. Irritação e preocupação, não, mas ocupação , sim. Uma séria e constante ocupação tem que ser nosso lema, sem perder o sentido lúdico da vida.

Não é alhear-se ao mundo objetivo, ao corruptível e viver no mundo incorruptível que faz o homem alcançar a paz e manifestar o contetamento sincero. Para que o alheamento da consciência a nossos conflitos possa ocorrer, uma desalienação se impõe como uma árdua, longa e ardente conquista. O alheamento não pode ser alienado.

O avanço tecnológico que proporciona ao homem a possibilidade de reinstalar-se no mundo e aperfeiçoar-se tem sido também uma causa para sua mecanização e desumanização.Tem sido utilizado mais para fins materialísticos que espiritualísticos. Mesmo as pessoas ditas religiosas , na maioria das vezes, têm uma visão sectária da religião e o que desejam , no fundo, é comprar um pedaço de Paraíso para depois da morte.

Consideremos que com tamanha explosão demográfica, com o cerceamento da criatividade, com a massificação do trabalho, mais atento ao valor da troca que ao valor de uso das mercadorias, somos seduzidos pela canção das sereias. Não conseguimos nos amarrar no mastro do navio como fez Ulisses na Odisséia.

A "doce canção do consumismo" lança em nossa mente seus acentos insidiosos por toda parte: nos ônibus, nos cartazes da rua, em nossos lares através do rádio, da televisão, da Internet etc. etc.

Com o acréscimo dos signos visuais e musicais aos signos verbais, ela aumenta seu poder, as imagens passam através da rede das nossas disposições e valores conscientes e convocam reações sub e hiperliminares, isto é, reações motivadas por associações traiçoeiramente induzidas ou provocadas pela mobilização ostensiva dos seus meios de fascínio como num ritual religioso ou num show de rock.

Continuaremos a desenvolver o mesmo tema no próximo número.



sábado, 27 de agosto de 2011

nº 29 A inteligência trágica na poesia de Augusto dos Anjos

Continuamos estudando Augusto dos Anjos, o poeta da estética do horrível, pois o horrível também pode produzir beleza.

A fisiologia atual do cérebro descobre uma ligação entre a excitação de centros nervosos topograficamente distanciados e a agitação emocional. As dissonâncias unem imagens díspares, fazem a excitação destes centros nervosos distanciados.

A poesia de Augusto dos Anjos está repleta de idéias chocantes , de dissonâncias fono-léxico-semânticas. Não busca somente nadar contra a corrente, no sentido formal de protesto contra a lisura e a harmonia do verso convencional, mas antes deseja representar enfaticamente fatos significativos de sua vida cheios de contradições , estremecidos pelas lutas, patéticos.

Influências mesológicas e sociais, como a decadência econômica por que passava o Nordeste Brasileiro, a formação cultural do poeta, seu temperamento, sua psique, sua doença propiciaram a criação de uma obra literária que apavora os leitores choramingas e sentimentalóides. Ler a sua obra é combater a preguiça mental.

O poeta surpreende-se frequentemente diante de uma vida sem amor, sem grandeza, sem explicação e ameaçada pela morte, pois foi tuberculoso numa época em que a tuberculose não tinha cura. Morreu aos 30 anos de idade. Em busca do unívoco e do absoluto, debate-se na solidão, entre as ambiguidades e contradições do mundo e um deus mudo e escondido. Vemo-lo às voltas com suas apreensões, motivadas pelas descobertas de suas contigências que são basicamente as contigências da criatura humana: perder-se na "teimosia da multiplicidade", não sabendo regressar à unidade.

Não conta suas penas para outra pessoa. Parece que se dirige à divindade e esta não lhe dá atenção. O pensamento não pode desprender-se das redes que o proíbem de saber a razão de sua perda. Pode-se dizer que se conserva como o Édipo de Sófocles num discurso emocional que exprime sua incapacidade de compreender, de ter uma resposta sobre algo que o transcende. Melhor definindo, é um grito próximo de um solilóquio. O eu-lírico o mais das vezes, vai gritando sozinho, sob os maus tratos do destino, não se cansa de apontar o mecanismo terrível do mundo que o mutila mas não se desvenda.

Apoiados n'A origem da tragédia de Nietzsche, que deve ser estudada à parte, bem como o Eu e outras poesias de Augusto dos Anjos e sua biografia, consideramos a mencionada obra poética "uma trágica festa emocionante", aproveitando uma expressão que o próprio autor usou no poema "Monólogo de uma sombra". O sofrimento e a destruição do indivíduo causando o prazer metafísico trazem instintiva e inconscientemente a sabedoria dionisíaca em linguagem de imagem. O herói da tragédia, a maior aparição de vontade, por ser apenas aparição, não prejudica com sua destruição a vida eterna da vontade. Nietzsche toma vontade aí num sentido ampliado e inesperado, como fez o filósofo Schopenhauer, englobando todas as forças do mundo e da natureza.

Com uma alegria embriagante combinada com um prazer apolíneo, proporcionado pela organização parnasiana dos versos e, ao mesmo tempo, realçando os comentários filosóficos que estamos tecendo, transcreveremos três poemas de Augusto dos Anjos . Procuraremos reproduzir a ortografia que ele usou.

VOX VICTIMAE

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Morto! Consciência quieta haja o assassino

Que me acabou, dando-me ao corpo vão

Esta volúpia de ficar no chão,

Fruindo na tabidez sabor divino!

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Espiando o meu cadáver resupino,

No mar da humana proliferação,

Outras cabeças apparecerão

Para compartilhar do meu destino!

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Na festa genethliaca do Nada,

Abraço-me com a terra atormentada

Em contubernio convulsionador...

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E ai! como é boa esta volúpia obscura

Que une os ossos cansados da Creatura

Ao corpo ubiquitario do Creador!

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Nota-se o prazer erótico do poeta ao exaltar-se numa busca festiva de união com a terra e o Criador. A vítima tem a alegria em ser imolada, encontra o prazer pelo aniquilamento e pelo retorno ao seio do Uno-Primitivo, nas palavras de Nietzsche. É a aliança fraternal da arte pela excitação tanto apolínea quanto dionisíaca. "Que a mais alta expressão de dor estética/ Consiste essencialmente na alegria -nos diz o poeta no "Monólogo de uma sombra".


LOUVOR À UNIDADE


Escaphandros, arpões, sondas e agulhas

Debalde applicas aos heterogeneos

Phenomenos, e, ha innumeros millenios,

Num pluralismo hediondo o olhar mergulhas!

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Une, pois, a irmanar diamantes e hulhas,

Com essa intuição monística dos gênios,

À hirta fórma fallaz do 'oere perennius'

A transitoriedade das fagulhas!

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_ Era a estrangulação, sem retumbancia,

Da muti-millenaria dissonancia

Que as harmonias sideraes invade...

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Era, numa alta acclamação, sem gritos,

O regresso dos átomos afflictos

Ao descanso perpetuo da Unidade!

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Para Augusto dos Anjos, o encontro com a Unidade prende-se ao monadismo, ao desejo de encontrar a unidade perdida.

Também revelando a alta literariedade de sua obra e sua incontestável inspiração de artista, transcreemos "O lamento das coisas ":

Triste a escutar, pancada por pancada,

A successividade dos segundos,

Ouço, em sons subterrâneos, do Orbe oriundos,

O chôro da Energia abandonada!

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É a dor da Força desaproveitada,

- O cantochão dos dynamos profundos,

Que, podendo mover milhões de mundos,

Jazem ainda na estática do Nada!

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É o soluço da fórma ainda imprecisa ...

Da transcendência que se não realisa...

Da luz que não chegou a ser lampejo...

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E é, em suma, o sub-consciente ai formidando

Da Natureza que parou, chorando,

No rudimentarismo do Desejo!

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Pensamos que o poeta foi um paragnosta que, hoje, poderia ser tratado e estudado pela Parapsicologia. Entretanto, nasceu na Paraíba no ano de 1884...


No blog nº8, Dialogismo, dialogamos com o"Bhagavad Gita",livro sagrado do hinduísmo, com Pitágoras, Heráclito, com o mito de Adão e Eva na Bíblia, para refletirmos sobre a unidade e a multiplicidade. Leia-o. Mostramos nossa contigência em buscar o entrelaçamento de unidade e multiplicidade . Apresentamos a mesma busca no blog anterior a este, nº 28. Discursos diferentes, atitudes diferentes para, em essência, expressarem uma só verdade.

Francis Bacon(1561-1626), considerado o Aristóteles da Idade Moderna, afirmou que:

A poesia dramática é a que melhor pode retratar as paixões humanas com finalidade educativa, ao colocar em cena não só indivíduos mas também conceitoa gerais abstratos.






quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Nº 28: Unidade, multiplicidade, unidade


Estivemos relendo os blogs já publicados e fazendo outras pesquisas para os próximos, por isso, atrasamos um pouco com este número e, de acordo com nossa seleção, resolvemos o seguinte:
Voltamos à temática da Prosperidade, lançando um poema da autoria de Anna, "Sintaxe do pronome meu", que sempre causa uma grande polêmica.




Não tenho terras


Não tenho árvores


Não tenho casas


Não tenho cama


Não tenho livros


Não tenho família


Não tenho computador


Não tenho celular


Não tenho roupa


Não tenho pão


Não tenho ninguém


Nem sequer um copo d'água


Nem a luz da imaginação




Tudo é dádiva de Deus


que retenho por enquanto


no encanto do momento e do entretanto,


pertence a toda a humanidade.


Esta é a Lei: não existe propriedade.


Mas existe prosperidade.




Não me importo se a rima não agrade.


Quando dizemos "meu",


prendemos o alheio numa grade.




Melhor que suar para competir


é harmoniosamente soar para construir.




Não tenho flores


só tenho amores


só tenho amores.




Sou filha do Universo


e o Universo toma conta de mim.




Será que estamos desprezando o individual? Em absoluto, não estamos. Mas, não podemos esquecer a incalculável influência do coletivo.


Yung foi o primeiro que falou sobre o inconsciente coletivo e deu o nome de self (si mesmo) à totalidade da psique e não apenas a um centro profundo. O confronto entre o consciente e o inconsciente produz um alargamento do mundo interior, do qual resulta que o centro da personalidade, construída por um longo labor, não coincida com o ego. O homem torna-se ele mesmo, um ser completo, composto de consciente e inconsciente, incluindo aspectos claros e escuros, masculinos e femininos, seu mundo abraça valores mais vastos, absorvidos principalmente do imenso patrimônio que a espécie penosamente acumulou em estruturas fundamentais.


O desenvolvimento da personalidade progride em direção a um centro, um núcleo energético que se revela existente no fundo mais íntimo da psique. É um estudo muito complexo e inesgotável. Por ora, só queremos esclarecer que no self podemos também reconhecer nossa própria sombra.


Penetra-se, assim, num reino tão perigoso quanto as profundezas do oceano, pois aí moram, como afirmamos, aspectos sombrios de nossa personalidade, por exemplo, o medo, a raiva, a ansiedade, a violência. Para combatê-los, o caminho mais aconselhado é a religião. A religião, porém, não consegue derrotar a sombra, muitas vezes, a torna mais poderosa. Para se combater o Mal, lembre-se, tem que se desenvolver a ideia e os procedimentos que nos levam ao Bem. Temos que jogar luz em cima das trevas, colocar em prática nosso potencial divino, tornar nossa consciência iluminada, em cuja presença toda escuridão automaticamente desaparece.


O self é o eu real, ele está além do Bem e do Mal. A sombra perde o poder quando a consciência para de se dividir. É bem verdade que temos de formar nosso self individual, com necessidades, impulsos, tendências, desejos, sonhos e temores que nos são especiais mas que não nos separam do mundo. A noção que criamos nossos selfs isolados, separados, é uma ilusão. Sempre penetramos um vasto reservatório humano de aspirações, sentimentos, mitos. Repetimos: esta inconsciência compartilhada é onde reside a sombra, que só será má, se não soubermos tratá-la. Compartilhar com todo o mundo é fundamental para nossa sobrevivência. Sabe-se de sobra que nenhum homem é uma ilha, ele pode sempre declamar a "Sintaxe do pronome meu".


Podemos notar a presença de nosso self coletivo em diversas oportunidades. Por exemplo, quando nos identificamos com nossa nacionalidade, quando um desastre cometido em lugares e com pessoas que não conhecemos, nos afeta pessoalmente, quando nos oferecemos como voluntários numa comunidade, quando entramos num partido político, quando pedimos apoio da família e amigos etc.


O poeta Mário Quintana nos ajuda e entender o exposto neste blog, com a seguinte afirmativa:


"Olho em redor do bar onde escrevo estas linhas. Aquele homem ali no balcão, caninha, após caninha. Nem desconfia que se acha conosco desde o início das eras. Pensa que está somente afogando os ploblemas dele, João da Silva. Ele está é bebendo a milenar inquietação do mundo."


O inconsciente é nosso destino, dele não podemos livrar-nos. Temos o direito de escolher, mas o inconsciente é que nos faz escolher. E não se anula o consciente, que nos permite o livre arbítrio para vivermos o que foi escolhido da melhor maneira.


Temos que decidir ser múltiplos, sem perder nossa unidade com o Todo, de onde viemos. A individualização é dramática. Corremos o risco de nos perdermos na prostiruição da aparência.


Gerd A. Bornheim em O sentido e a máscara. São Paulo: Perspectiva, 1975, p.77, cita um pensador pré-socrático, Anaximandro: "Todas as coisas se dissipam onde tiveram sua gênese, conforme a culpabilidade; pois pagam umas às outras castigo e expiação pela injustiça, conforme a determinação do tempo." Explicando-se diz que Anaximandro nos apresenta a multiplicidade de uma forma altamente dramática, como culpa e injustiça. A isenção da culpa e da injustiça se faz através da reintegração na unidade, que resolve em si o múltiplo.


O mesmo teórico continua na p. 78 do mesmo livro citado: "Para os pré-socráticos, unidade e multiplicidade são formas de ser, e o ser é a 'physis', a natureza. A 'physis' estendo-se ao todo do real, permite compreender unidade e multiplicidade, pois ambas são interiores à natureza. Vale dizer que a 'physis' está presente em tudo o que é, se manifesta no real, mas de diversas maneiras . E o modo de ser da multiplicidade, na medida em que se afirma como tal e não reconhece a unidade no ser, faz com que troque o ser pela aparência do ser. No fragmento 112, Heráclito diz que a sabedoria consiste em 'agir conforme a natureza, ouvindo a sua voz.' A recusa em ouvir a voz da 'physis' ou a teimosia da multiplicidade que se afirma como independente e se recusa a confessar a unidade de todas as coisas , é o princípio do pseudos, do erro gerador de culpa e injustiça (Heráclito,fr. 50). Nesse sentido é que a aparência deve voltar a integrar-se no ser . A compreensão da sabedoria como um saber escutar a voz do ser é patrimônio comum da filosofia pré-socrática. "


No próximo jornal, apresentaremos alguns poemas de Augusto dos Anjos, autor que ao visualizar a unidade se excita exageradamente, não sabendo entrosá-la com a multiplicidade, tornando-se trágico. as asas são de cera e se derretem como as de Ícaro.

sábado, 16 de abril de 2011

Nº 27 A Páscoa

Não vamos dar sugestões para os passeios nos feriados da Semana Santa nem tão pouco dar receitas culinárias ou popagandas de ovos de Páscoa gostosos e baratos...
Vamos fazer uma abordagem original dessa comemoração tão festiva.
Começamos pela etimologia, porque dizem que a etimologia é o verdadeiro. Páscoa vem do hebreu: pessahh, passagem , passando pelo latim: pascha, atis, s. n. No período da Páscoa, comemora-se entre os cristãos a passagem da morte de Jesus Cristo na cruz para a ressurreição.
Pretendemos pesquisar sobre esta passagem na vida de Jesus. O cristianismo oficial nada diz sobre dois períodos da vida de Jesus; o primeiro vai de sua infância até o dia de sua apresentação diante dos doutores no templo e o segundo, desde este acontecimento até o início de sua missão na Terra Santa. O silêncio da literatura cristã acerca desses dois períodos suscitou inúmeras polêmicas que geraram críticas severas a toda a história da vida de Jesus. Muitos, por causa dessa duas lacunas, não hesitam em afirmar que os verdadeiros fatos vivenciados por Jesus nunca foram contados.
Confiamos desconfiando do texto da Bíblia, reconhecemos que ele é uma obra literária, escrito em versículos, cheio de lentes de aumento, metáforas e lacunas.. Repetimos que não temos certezas inabaláveis. Entretanto, procuramos caminhar em direção ao Verdadeiro.
Assim sendo, de acordo com nossas pesquisas em certas histórias religiosas, deduzimos que Jesus foi condenado à morte por motivos políticos. A agitação dos judeus da Palestina , suas esperanças e intençãode se livrarem do jugo romano vinham suscitando grande inquietação em Roma. Os seguidores fanáticos de Jesus o chamavam de "Rei dos Judeus". Isso gerou uma situação gravíssima que foi a causa real de sua crucificação. Jesus pregava um socialismo sagrado, com o qual o imperialismo tirânico de Roma jamais poderia concordar . O divino Mestre continuava curando e ensinando com a maior calma do mundo. Temos que louvar a majestade dessa alma que conseguia agir assim, sabendo o destino que o aguardava.
Sobre sua crucificação e ressurreição, muitos creem e nós cremos que ele não morreu crucificado, encontrava-se muito mal , desmaiado mas o cordãode prata ainda não fora rompido
Explicamos: Tibério enviara a Pilatos com seu selo pessoal um documento, ordenando cancelar o mandado de prisão de Jesus . Pilatos, pensamos que muito feliz porque Jesus anteriormente tinha curado a distância uma doença da sua mão, mandou imediatamente um mensageiro aos encarregados da crucificação, informando-os dessas decisões e ordenando que suspendessem o suplício de Jesus e que se fosse necessário o levassem a um hospital. Foram os Irmãos da Fraternidade Essênia, pessoas de muito prestígio, que tinham intercedido junto ao Imperador para que o absolvessem. Aliás, ele contava com a ajuda desta Fraternidade , à que pertencia juntamente com seus pais, José e Maria, e esta ajuda custou a chegar. Assim, a frase que pronunciou na cruz conhecida como "Eloi, Eloi, lama sabachthani?", traduzida por "Pai, Pai, por que me abandonaste?", em arquivos confiáveis as palavras escritas são: "Heloi, Heloi, lama sabachthani?", "Helios, Helios, por que me abandonaste?" Helios refere-se aos Irmãos do Templo de Helios, onde ele fora iniciado no misticismo. Naquele momento de intenso padecimento, não tinha ciência de tudo que estava sendo feito por ele e, provavelmente, sentiu falta do auxílio dos essênios
Quando tiraram Jesus da cruz, viram que ele ainda estava vivo: o sangue fluía de suas feridas e seus ossos estavam inteiros, apesar da ordem que os soldados romanos tinham de quebrarem os ossos dos crucificados para que não vivessem. Não o fizeram porque o documento de Tibério mandava que salvassem Jesus.
Portanto não houve ressurreição e sim um restabelecimento que lhe foi proporcionado pelos cuidados dispensados por José de Arimatéia , nome citado no Evangelho com os seguintes dizeres:
Havia um homem, por nome José, membro do conselho, homem reto e justo. Ele não havia concordado com a decisão dos outros nem com os atos deles . Originário de Arimatéia,cidade da Judéia,esperava ele o reino de Deus. Foi ter com Pilatos e lhe pediu o corpo de Jesus. Ele o desceu da cruz, envolveu-o num pano de linho e colocou-o num sepulcro, escavado na rocha, onde ainda ninguém havia sido depositado. Era o dia da Preparação e já ia principiar o sábado. As mulheres que tinham vindo com Jesus da Galiléia , acompanharam José. Elas viram o túmulo e o modo como o corpo de Jesus ali fora depositado. Elas voltaram e prepararam aromas e bálsamos. No dia de sábado, observaram o preceito do repouso. ( A Preparação ou a vigília do sábado se contava a partir do por do sol do dia precedente). Lc. 23, 50 a 56.
É fácil descobrir: No domingo, não encontraram o corpo de Jesus na "sepultura" porque José de Arimatéia tinha-o retirado para reanimá-lo.
Seria bom que relêssemos também no Evangelho: O caminho da cruz, Ressurreição, Os discípulosde Emaús, Aparição aos Onze e Ascensão, para comparar o discurso da Bíblia com o nosso, analisando as devidas diferenças e semelhanças.
Onde teria ido viver Jesus , depois que ele apareceu a seus discípulos e apóstolos e levitou ou se projetou envolto numa nuvem luminosa, em sinal de despedida daquele ciclo de sua vida?
No discurso da Igreja, ascendeu, deu-se a ascensão. Foi fácil dar um final feliz e todo mundo ficar satisfeito: "Subiu aos céus, está sentado à mão direita de Deus Pai, Todo Poderoso"...
Só começamos a compreender estes acontecimentos através dos estudos e experimentos místico-religiosos ou parapsicológicos.
Nossa resposta á pergunta que fizemos: Ele foi viver no Monte Carmelo, tinha-se fechado o portal de sua vida pública.
É oportuno esclarecer que, na época do nascimento de Jesus os essênios formavamuma grande fraternidade na Galiléia e que tinham hospitais e albergues em diversas partes da Palestina. Seu templo supremo situava-se no distante Egito e tinham templos menores na Palestina e em outros países. Nazarenos, nazaritas e essênios haviam unido suas forças para uma obra fundamental , à qual muitas autoridades em história religiosa e sacra fazem alusão quando falam dos interesses comuns que ligavam estes grupos. Trata-se da manutenção de um grande estabelecimento, a um só tempo escola, universidade e mosteiro no Monte Carmelo.
Vale a pena ser pesquisada a história do Monte Carmelo que passou a ser um centro sagrado e secreto, isolado e bem protegido, destinado a abrigar uma escola mística. O próprio Pitágoras tinha passado um tempo ali e, em sua biografia, o Monte Carmelo é qualificado de "sagrado entre os sagrados de acesso proibido aos profanos".

Não desprezamos as solenidades cristãs da Páscoa , porque valorizamos mais seu simbolismo que os fatos aqui narrados. Nelas estão, por exemplo, simbolizados: os renascimentos em geral de nossa existência, principalmente a passagem da morte para a vida, o culto a nosso Redentor - Jesus (o Avatar do novo ciclo cósmico), a transcendência ...
É impossível limitar o significado de determinado símbolo a uma definição dogmática.
O povo precisa das celebrações festivas da Páscoa para alcançar o extra-ordinário. A compreensão das coisas divinas não é diretamente acessível à inteligência objetiva.
Desde tempos imemoriais, a tradição usou narrativas simbólicas para veicular o Conhecimento. Temos que percebê-lo através de signos nossos conhecidos, numa elaboração psíquica e espiritual. O importante nos símbolos não é o aparente , é o invisível onde o espaço e o tempo não têm significado.
Em nossas publicações, uma das narrativas simbólicas que já apresentamos foi o mito de Prometeu.
O estudo teórico e principalmente prático da linguagem secreta dos símbolos é profundo e interminável. Cada um tem de procurar meios para realizá-lo e dele advirão muitas vantagens, a maior delas é conhecer-se a si próprio e assim poder conhecer os outros, o mundo e a Deus, como nos ensinaram os gregos antigos.
Condenamos, porém, os imperialismos, o romano, ao qual nos referimos, e todos os outros e também todas as torturas.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

N° 26 Tiradentes

Interrompemos um pouco as reflexões especiais sobre a Prosperidade, para aproveitar as provocações que nos traz o mês de abril, com suas comemorações a Tiradentes e à Páscoa.
Começaremos homenageando Tiradentes. Será também uma oportunidade de nos referirmos novamente à Estética, a ciência do belo ou à ciência das sensações que tem como problema básico um certo gênero de prazer, o que equivale a dizer que é indefinível. O prazer só existe no instante e nada é mais individual, mais incerto, mais incomunicável. O estético é mais sensível que pensável. Percebemos com nossos sentidos o espanto mas não podemos definir o espantável. Pretendemos apresentar a nossos leitores uma possível mensagem estética.

Tentando cumprir nossa proposta, copiaremos, a seguir, o poema "Tiradentes", de nossa autoria.


"Muitas cabeças unidas num só corpo". (juramento proposto por Alvarenga Peixoto, na conjuração mineira).


No final...

o corpo partido

cabeça

tronco

e membros

só os do Alferes,

o Exceto.


No silêncio...

tremem de pavor

cavalos

pássaros

árvores

rio

estrelas

terra salgada

estradas de Minas,

diante do sangue inocente

da carne retalhada

do Morto.


No patíbulo...

ainda vive

entre os fios da corda

a palavra enforcada

de um Brasil

Espoliado.


Na dor...

de cada fome

no desespero

de cada sede

o sangue,

o fígado,

o coração

entregues ao estrangeiro.

As cicatrizes.


Na edênica natureza...

as riquezas

a esperança

destruídas pelos

senhores da pecúnia,

os Abutres.


No sonho...

festa do carnaval

futebol sensacional

reformas políticas

saúde

educação

cidadania

promessas

anestesiam

os Irmãos.


Nas dobras da História...

as sementes adubadas

pelo povo

ainda enforcado.

Flores e frutos

AINDA

uma Utopia.


Todos somos Joaquim José da Silva Xavier

Joaquim José da Silva Xavier.


Libertas quae sera tamen!


Agora, como transcreveremos os "Imaginários de Aninha (Dos Autos da Inconfidência Mineira)", da autoria de Cora Coralina, vamos dar ligeiras notas biográficas da poeta.

Ana Lins dos Guimarães Peixoto Brêtas nasceu na cidade de Goiás em 20-8-1889, viveu muitos anos em São Paulo, faleceu em Goiânia em 10-4-1985.

Teve 4 filhos, criou-os e mais uma filha do marido com uma índia, ajudava em solteira a mãe a lavar roupa para fora, foi doceira e poeta.

Sua extensa obra literária é uma prosa poética excelente e de fácil leitura.

Vamos ver o que nos diz Paulo Bonfim, um poeta falando de uma poeta:

A Cora Coralina

Cora-Coragem,/ Cora-Poesia,/ Cora-Palavra,/ Cora-Protesto,/ Cora-Justiça,/ Cora-Paixão,/ Cora-Mulher!/ Na inquietação-Coralina,/ Na procura-Coralina,/ Nos combates-Coralina,/ Nos Goiases-Coralina!/ E de Cora Coralina/ É o verbo que se fez verso!/ Ave Poesia, cheia de graça,/ Nave Goiás-Anhanguera,/ Bênção Cora Coralina!

A seguir, o citado poema de Cora Coralina:


Sonhava com as ladeiras de Ouro Preto.

E no desvão de um beco

Me encontrei na frente de um vulto estranho, desusado,

Trêmulo, de um velho medo do passado.


Perguntei o que fazia ali parado.

E ele me disse num jeito amendrotado

Ser o fantasma de um Inconfidente deportado.


E me contou do ideal antecipado

Da liberdade cerceada.

Da sede de uma independência fracassada

E que viria trinta e dois anos mais tarde,

Não em conluio de reuniões furtivas

E sim, numa cavalgada histórica e festiva.


E veio a delação. Os medos, aquela confusão.

Prisões. Suicídio, ocultos e fugitivos apavorados.

A masmorra sombria. Todos se acusando.

Negando o grande gesto. Acovardados.


Um, entre tantos, aceitaria a pesada culpa,

Do plano malogrado.

E quem agitou o quepe engalanado

E sacou da espada fulgurante,

Não foram mais os românticos renegados.

E sim, um descedente

Da mesma soberana que alguns lustros antes,

Mandara esquartejar o cadáver

Enforcado de Tiradentes e deixá-lo em postes ignóbeis

Por vilas e cidades,

Nos caminhos de Vila Rica.

Hoje, Patrono das Polícias Militares

Consagrado no Thabor da posteridade.


E aquela que assinou a sentença infamante

E mandou destruir e salgar o chão de sua casa,

Está assinalada: D. Maria I - A louca.

Os que sobreviveram, deportados pelas terras negras da África,

A história vai esquecendo, inexoravelmente,

Seus nomes, seus medos, suas covardias.


Nos autos revisados da Independência

a sombra romântica de Marília.


É claro que os eruditos teóricos da literatura veem muitos defeitos na obra da Drª Cora Coralina. Doutora em ajudar seus semelhantes!


A próxima postagem será sobre a Páscoa. Aguardem.








Libertas quae sera tamen !






sexta-feira, 25 de março de 2011

N° 25 Pérolas da Prosperidade vindas do Oriente

Chamamos de pérolas aos textos do blog anterior e aos deste blog, porque os consideramos valiosos, preciosos, como se fossem pérolas. E são pérolas gratuitas! No blog n° 24, os textos foram distribuídos por mestres ocidentais , neste, vieram do Oriente.

De Confúcio:


"Há homens que perdem a saúde para juntar dinheiro e depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde. Por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem o presente de tal forma que acabam por nem viver no presente nem no futuro. Vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se nunca tivessem vivido."


Confúcio foi o fundador da primeira escola filosófica na China, viveu de 551 a 479 a. C. Formulou com outros filósofos chineses o pensamento que é precursor da Ética e da Filosofia Social.


O homem nas suas vivências e experiências sociais sofreu, desde o começo, o impacto de muitos acontecimentos decisivos e adversos. Sentiu-se como indivíduo imerso num mundo histórico que o conduzia para onde não queria ir. Sentia o seu ser como que submerso no Estado ou nos grupos sociais em geral. Diante disto formulou a respeito do mundo social perguntas e explicações que não eram míticas e sim racionais. São estas explicações que assinalam o começo da Ética e da Filosofia Social.

Aproveitamos a digressão para dar umas definições indispensáveis a quem estuda Filosofia.

Três disciplinas surgiram, dentro da Filosofia, partindo de uma reflexão profunda sobre as normas e os fundamentos da ação ou da conduta humana. São elas:

Primeiramente, a Teoria dos Valores ou Axiologia que se subdividiu em :

_ Ética que estuda os valores morais e a maneira do homem se comportar perante eles. Valor é tudo aquilo que é precioso para homem e o atrai individual ou socialmente. Por exemplo, as aulas que estamos dando sobre a Prosperidade pertencem à Ética.

_ Estética que estuda os valores referentes ao belo, às artes. Baumgarten concorda que a Estética seja uma teoria do belo e define o belo como a perfeição apreendida pelos sentidos.


Não vamos perder o fio condutor de nossos estudos, por isso continuaremos a distribuir "pérolas".

Mensagens do Dalai Lama (líder espiritual tibetano, século XX e XXI)


1. Dê mais às pessoas do que elas esperam, e faça com alegria.

2. Decore seu poema preferido.

3. Quando disser: "eu te amo", seja verdadeiro.

4. Quando disser: " sinto muito", olhe as pessoas nos olhos.

5. Fique noivo pelo menos seis meses antes de se casar.

6. Acredite em amor à primeira vista.

7. Nunca ria dos sonhos de outra pessoa.

8. Em desentedimentos, brigue de forma justa. Não use palavrões.

9. Não julgue as pessoas pelos seus parentes.

10.Fale devagar mas pense com rapidez.

11. Lembre-se que grandes amores e grandes conquistas envolvem riscos.

12.Quando você se der conta que cometeu um erro, tome as atitudes necessárias.

13. Quando você perder, não perca a lição.

14. Lembre-se dos três Rs: Respeito por si próprio; Respeito pelo próximo; Responsabilidade por suas ações.

15. Não deixe uma pequena disputa ferir uma grande amizade.

16. Sorria ao atender o telefone. A pessoa que estiver ligando , ouvirá isto na sua voz.

17. Case com alguém que você goste de conversar. Ao envelhecerem, suas aptidõe de conversação serão tão importantes como qualquer outra coisa.

18. Passe mais tempo sozinho.

19.Abra seus braços para mudanças mas não abra mão de seus valores.

20.Lembre-se que o silêncio às vezes é a melhor resposta.

21.Leia mais livros e assista menos TV.

22.Viva uma vida boa e honrada. Assim quando você ficar velho e olhar para trás poderá aproveitá-la mais uma vez.

23.Confie em Deus mas tranque seu carro.

24.Em desentedimentos com entes queridos, enfoque a situação atual. Não fale do passado.

25.Leia o que está nas entrelinhas.

26.Seja gentil com o planeta.

27.Reze. Há um poder imensurável nisso.

28.Nunca interrompa quando estiver sendo elogiado.

29.Não confie em alguém que não feche os olhos quando beija.

30.Uma vez por ano vá a algum lugar onde nunca esteve antes.

31.Lembre-se que o melhor relacionamento é aquele onde o amor de um pelo outro é maior que a necessidade de um pelo outro.

32.Julgue seu sucesso pelas coisas que você teve de renunciar para consegui-lo.

33.Lembre-se que seu caráter é o seu destino.


Finalizamos com as sábias palavras do Mestre Jesus:


Por isso vos digo: não andeis cuidadosos quanto à vossa vida pelo que haveis de comer ou o que haveis de beber;

Nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais que o alimento e o corpo mais do que a roupa?

Olhai para as aves do céu, que nem semeiam nem ceifam, nem juntam em celeiros; e vosso Pai Celeste as alimenta. Não tendes vós maior valor do que elas?

E qual de vós com todos os seus cuidados pode acrescentar mais um côvado a sua estatura?

E quanto à roupa, por que andais preocupados? Olhai os lírios do campo como crescem, eles não tecem nem fiam e eu vos digo que nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como um deles.

Ora, se Deus veste assim a erva do campo que hoje existe e amanhã será lançada ao forno, não vos vestirá muito mais, homens de pouca fé?

Por isso não andeis preocupados dizendo o que iremos comer ou o que iremos vestir, porque todas essas coisas os gentios também buscam.

De certo, o vosso Pai Celeste sabe que necessitais de todas essas coisas.

Buscai primeiro o REINO DE DEUS E A SUA JUSTIÇA e tudo o mais lhes será acrescentado.










quarta-feira, 9 de março de 2011

24. Continuando a distribuir Pérolas da Prosperidade

No blog anterior, o nº 23 , atingimos o espaço máximo e o computador o interrompeu, antes que terminássemos e o publicou sem nossa ordem. Aí cometeu os seguintes erros: colocou após a fala de Jesus um versículo do "Levítico", anulou todos os espaços em branco de nossa formatação e também cortou nosso aviso que no próximo jornalzinho, isto é, neste,transcreveríamos as palavras de Mestres fora da Bíblia, que é o que faremos a seguir.

De Elcineia Mattos, SRC, professora universitária e psicóloga:
DIFERENÇA ENTRE DINHEIROE PROSPERIDADE
O dinheiro nem sempre traz prosperidade.
Prosperidade sempre traz dinheiro.
O dinheiro está ligado a dimensões humanas.
A prosperidade está ligada a leis universais.
DESPROGRAME A ESCASSEZ
Consiste em eliminar crenças pessoais que, consciente ou inconscientemente, programamos negativamente em relação ao dinheiro.
Ideias de escassez: A pobreza é inevitável; a vida é dura e cheia de dificuldades; dinheiro é sujo; dinheiro não traz felicidade; viver é sofrer; disseram que sou muito preguiçoso.
Para desprogramar a escassez, você deve eliminar toda ideia negativa em relação ao dinheiro ou qualquer espécie de resistência à conquista e merecimento da abundância..
PROGRAME PROSPERIDADE
Consiste em criar imagens mentais total e absolutamente positivas sobre o dinheiro, riqueza e abundância. Enfim, fazer as pazes com o dinheiro.
Exercício: Relaxe-se completamente numa posição confortável, respirando calma e profundamente. Neste relaxamento, imagine-se experimentando paz e abundância em maior quantidade que poderia desejar, em ótimas companhias.
Frases positivas:
O Universo é rico e todos nós podemos desfrutar de seus incontáveis bens.
O Universo é generoso e todos nós somos naturalmente ricos, material e espiritualmente.
Agora sou rico e feliz!
Quanto mais eu prospero, mais tenho para compartilhar com os outros.
Estou pronto para aceitar toda a felicidade que a vida tem para me oferecer.
Neste momento, assumo a responsabilidade de colaborar na criação de um mundo onde haja fartura para todos.
A vida deve ser agradável e divertida e eu estou inteiramente disposto(a) a aproveitá-la.
Sou rico em consciência e esclarecimento.
Agora tenho mais dinheiro do que preciso para as minha despesas.
Agora recebo a satisfatória quantia de R$...................por mês.
ELIMINE O ROUBO DE SUA VIDA
Existem várias formas de roubo que nem sempre nos damos conta e todo e qualquer roubo nos afata dos caminhos da Prosperidade. Vejamos:
1. Roubo de tempo: Reter respostas sem razão. Adiar soluções. Exigir tarefa inútil. Chegar atrasado. Reter o fluxo do trânsito etc.
2. Roubo de expectativa: Reter salário. Diz que vai mas não vai. Interesse irreal. Expectativas falsas.
3 Roubo de informação: Omitir informações. Contratos tendenciosos.
4. Roubo por indução: Ostentar jóias, dinheiro. Trabalhar em negócios ilegais.
5. Roubo de prestígio: Calúnias, fofocas, má língua.
Como se vê existem mais roubos e mais sérios do que os que são punidos pelas leis dos homens e percebemos que na realidade, mesmo que inconscientemente, temos realizado muitos roubos. Assim, VIGIAI E ORAI; tenha plena atenção todos os segundos de sua vida para eliminar os resquícios de roubo, pois é preciso equilíbrio perfeito para contribuir para a justiça do mundo e merecer a Prosperidade.
SUSTENTO=TRABALHO
Trabalhar e ter uma renda suficiente para fazer coisas importantes na vida como:
sustentar-se
divertir-se
evoluir
Encontre um caminho onde você goste do que faz.
QUANDO UM MÚSICO ESTIVER CANTANDO
QUANDO UM PINTOR ESTIVER PINTANDO
QUANDO ALGUÉM ESTIVER FAZENDO O QUE GOSTA
FIQUE POR PERTO , PORQUE DEUS ESTÁ ALI...
O PRICÍPIO DO VAZIO DE JOSEPH NEWTON
Tens o hábito de juntar objetos inúteis
Neste momento, crendo que um dia...
(não sabes quando)
poderá precisar deles.
Tens o hábito de juntar dinheiro
só para não gastá-lo,
pois pensas que no futuro
poderá fazer falta.
Tens o hábito de guardar roupa,
joguetes, sapatos, móveis,
utensílios domésticos e outra coisas
que já não usas há bastanta tempo.
E dentro de ti?
Tens o hábito de guardar o que sentes,
broncas, ressentimentos, tristezas,
medos, problemas etc.
Não faças isto
é antiprosperidade.
É preciso criar um espaço, um vazio,
para que as coisas novas
cheguem a tua vida.
É preciso eliminar o que é inútil
em ti e em tua vida,
para que a prosperidade venha.
É a força deste vazio
que absorverá e atrairá
tudo o que desejas.
Enquanto estiveres
material ou emocionalmente
carregado de velharias inúteis,
não haverá espaço aberto
para novas oportunidades,
os bens precisam circular...
Limpa gavetas, armários,
teu quarto, a garagem...
Dá o que não usas mais.
A atitude de guardar
montes de coisas inúteis
amarra tua vida.
Não são teus guardados
que estacam tua vida
e sim, o significado
da atitude de guardar.
O guardar significa
possibilidade de falta, carência.
É crer que amanhã pode faltar
e tu não terás meios
de prover tuas necessidades.
Com essa postura,
tu envias duas mensagens
ao teu cérebro e tua vida:
1º não confias no amanhã
2°crês que o novo e o melhor
não são para ti,
já que alegras em guardar
coisas velhas e inúteis
(Publicado na revista "Uma nova visão" de Cianorte,PR, 2010)
Ainda queremos lembrar que a prosperidade se manifesta de outras formas além do dinheiro, com novas ideias, emprego superior, melhoria nos negócios, melhores condições de moradia, companhia, felicidade. Se você estiver rico, não tenha remorsos, o outro não vai deixar de ter porque você tem, na prodigalidade do cósmico há para você e para os outros.
Evite a fama, ela lhe tira a sensibilidade, a privacidade, a paz. Se for inevitável, aprenda a viver com ela.
O Universo é rico e to

segunda-feira, 7 de março de 2011

Nº 23 Continuação do estudo sobre a prosperidade

Para alcançar a prosperidade é essencial que tenhamos o pensamento positivo. O pensamento negativo é materialista, não frutifica, fica dentro do indivíduo, dentro de seu campo energético. Este é o motivo pelo qual o ódio, as práticas destinadas a prejudicarem os outros retornam a seus emissores.
Considere por um momento que, se os indivíduos acreditarem que o mundo está contra eles; que não são merecedores; que não importa o que façam, estarão sempre sem dinheiro e emprego e que terão sempre relacionamentos insatisfatórios, muito provavelmente experimentarão a misé ria e a falta de prosperidade. Seus pensamentos e crenças estão centrados em si mesmos e falta potencial criativo para mudanças. Empregadores não são atraídos para contratá-los e as pessoas não são atraídas para relacionarem-se com eles ou para tornarem-se íntimos deles. De fato, as únicas pessoas que se harmonizam com estes desafortunados são aquelas que sentem o mesmo. Suas experiências tristes no convívio com os outros só reforçam a crença de que suas vidas são miseráveis.
Se essas pessoas tentam usar a Lei Cósmica para criar algo - trazer algo à manifestação - seus sentimentos de incapacidade e futilidade são dominantes em suas consciências, fazendo com que desistam antes que pensamentos mais construtivos e universais possam se manifestar. É muito difícil sair da negatividade para construir algo positivo e a não ser que essas pessoas estejam dispostas a abrirem mão da realidade negativa da vida, nunca experimentarão qualquer outra coisa a não ser essa realidade.
Quanto mais universais, construtivos e altruísticos forem os pensamentos, tanto mais fácil será o uso dos pricípios cósmicos para trazê-los à manifestação. É através da Lei da Atração que experimentamos aquilo no qual fortemente acreditamos. E quanto mais nosso ponto de vista for orientado cosmicamente, tanto mais impressionantes são as possibilidades que se abrem diante de nós.
Nestas considerações estamos na mesma linha de Rhonda Byrne no best-seller, O Segredo
da Ediouro e de muitos outros autores. Mas pretendemos ir além da Lei da Atração, sabendo que não esgotaremos o assunto. O estudo e a vivência das Leis Cósmicas e Naturais não acabam nunca. Temos que ser eternos aprendizes.
Contribuindo para nossa aprendizagem filosófica saborosa, selecionamos ensinamentos da Bíblia e de alguns Mestres fora da Bíblia.
Começamos pela Bíblia, no Antigo Testamento.
Eclesiástico 31, 8 a 11
Bem aventurado o rico que foi achado sem mácula,
Que não correu atrás do ouro,
Que não colocou sua esperança no dinheiro e nos tesouros!
Quem é esse homem para que o felicitemos?
Ele fez prodígio durante sua vida.
Àquele que foi tentado pelo ouro e foi encontrado perfeito,
Está reservada uma glória eterna;
Ele podia transgredir a lei e não a violou,
Ele podia fazer o mal e não o fez,
Por isso os seus bens serão fortalecidos no Senhor,
E toda a assembléia dos santos louvará suas esmolas.
Levítico 19, V. 11,13, 16 e 36
Não furtareis, não usareis de embustes, nem de mentiras uns para com os outros.
Não oprimirás o teu próximo e não o despojarás. O salário do teu operário não ficará contigo até o dia seguinte. Não semearás a difamação no meio de teu povo, nem te apresentarás como testemunha contra a vida do teu próximo.
Tereis balanças justas,pesos justos...
Eclesiástico 27, 29 e30
Quem cava uma fossa cairá nela;
Quem põe uma pedra no caminho do próximo, nela tropeçará;
Quem arma uma cilada a outrem, nela será apanhado;
O desígnio criminoso volta-se contra seu autor,
que não saberá donde lhe vem o mal.
Eclesiástico 29, v 2 a 10
Empresta a teu próximo quando ele estiver necessitado,
e de teu lado, paga-lhe o que lhe deves, no tempo marcado.
Cumpre tua palavra e procede lealmente com ele,
E acharás em toda ocasião o que te é necessário.
Muitos consideraram como um achado o que pediam emprestado,
E causaram desgosto àqueles que os ajudaram.
Até que se tenha recebido, beija-se a mão de quem empresta,
Com voz humilde fazem-se promessas;
Mas, chegando o tempo de restituir, pedem prazos,
Só se tem palavras desgostosas e queixas,
Toma-se como pretexto a dificuldade da época.
Se o que pede emprestado pode restituir, nega-se a princípio,
Restitui em seguida só a metade da quantia,
E a considera como um lucro.
Se não tem meios para pagar priva o que emprestou do seu dinheiro
E dele se faz gratuitamente um inimigo.
Ele o paga com ofensas e maldições
E paga com o mal o bem que recebeu.
Muitos não emprestam não por maldade,
Mas por medo de serem injustamente iludidos.
Eclesiástico 35, v. 1,2,11,12 e 13
Aquele que observa a lei
faz numerosas oferendas.
É um sacrifício salutar guardar os peceitos,
e apartar-se de todo pecado.
Faze todas as tuas oferendas com um rosto alegre,
Consagra os dízimos com alegria.
Dá ao Altíssimo conforme te foi dado por ele,
Dá de bom coração, de acordo com o que tuas mãos ganharam,
Pois o Senhor retribui a dádiva
Recompensar-te-á tudo sete vezes
Do Mestre Jesus, no Novo Testamento
Por isso vos digo: não andeis cuidadosos quanto à vossa vida pelo que haveis
de comer ou o que haveis de beber;
Nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o
alimento e o corpo mais do que a roupa?
Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem ceifam, nem juntam celeiros;
e vosso Pai Celestial as alimenta. Não tendes vós maior valor do que elas?
E qual de vós com todos os vossos cuidados cuidados pode acrescentar mais um côvado a vossa estatura?
E quanto à roupa, por que andais preocupados? Olhai para os lírios do campo como crescem, eles não tecem nem fiam e eu vos digo que nem Salomão, em toda a a sua glória, se vestiu como um deles.
Ora, se Deus veste assim a erva do campo que hoje existe e amanhã será lançada ao forno, não vos vestirá muito mais, homens de pouca fé?
Por isso não andeis preocupados dizendo o que iremos comer ou o que iremos vestir, porque todas essas coisas os gentios buscam.
De certo, vosso Pai Celestial sabe que necessitais de todas essas coisas.
Buscai primeiro o REINO DE DEUS E SUA JUSTIÇA e tudo o mais vos será acrescentado.
Tereis balanças justas, pesos justos...

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

N.° 22 Exercício para alcançar a prosperidade

Este exercício deve ser praticado durante 40 dias para demonstrar o bom resultado da seguinte afirmação:
"O cósmico é a fonte de toda a prosperidade e, quando mantemos em mente, de forma duradoura, a idéia de prosperidade, ela se manifesta."
Para realizar o exercício são necessários quatro itens fundamentais:
1. Um período diário especial de agradecimento pela ajuda cósmica.
2. Um depósito monetário numa caixinha, a qual chamaremos de "Caixinha da Prosperidade" e onde colocaremos uma determinada quantia estipulada por quem estiver fazendo o exercício.
3. A visualização diária da prosperidade como uma energia da qual participamos. Você pode, por exemplo, imaginar moedas e moedas de ouro entrando em sua casa por todos os lados. Invente sua visualização.
4. Um período diário dirigido ao cósmico, para obter a compreensão do uso da abundância. Se você tiver dificuldade, leia e releia o blog n.° 21.
5. Ao completar o período de 40 dias, escolha, de acordo com sua preferência, uma pessoa realmente necessitada, um asilo de velhos, um orfanato de crianças, alguma campanha de auxílio comunitário etc., e faça a doação da quantia que você depositou na "Caixinha da Prosperidade". O valor deve ser utilizado em favor de outra(s) pessoa(s).
Quanto ao item nº 2 do exercício, esclarecemos que a quantia a ser estipulada não pecisa ser alta, é aquela que você pode doar sem fazer falta. Por exemplo: R$ 0,10, R$ 0,50, R$ 1,00, R$ 5,00 ... Mas ela terá que ser a mesma durante 40 dias. Caso se esqueça de colocar um dia, terá de começar tudo de novo, sem mexer no que já colocou. O total, como já dissemos, deverá ser empregado para fins de caridade.
A regularidade é essencial para o sucesso do experimento e ele pode ser realizado anualmente nos meses a critério do interessado. O objetivo é colocar a moeda ou a nota na "Caixinha da Prosperidade" diariamente e, se for possível, na mesma hora do dia, para permitir nossa ligação com a fonte suprema de suprimentos e também para aprendermos a dar livremente e de boa vontade. Repetimos: Se esquecermos de colocar um dia sequer, o experimento não terá resultado e devemos reiniciá-lo. O valor da contribuição diária é importante pela impressão que causa a nossa consciência. O exercício será bem sucedido, se forem observados os cinco itens mencionados e se forem realizados até como se fosse um certo ritual. Devemos colocar a quantia na "Caixinha", pensando e amando o que estamos fazendo, não como se fosse uma obrigação, pois, ao contário, será duvidoso o êxito do experimento. O total terá que ser doado espontaneamente, com alegria e o pensamento firme de que a lei da prosperidade se cumpre.
Mantendo em mente a afirmação de que o cósmico é a fonte de toda prosperidade, participamos
do influxo e do curso da energia. Insistimos: Quando o pensamento é positivo, abrem-se os caminhos para que a prosperidade chegue até nós.
Nos próximos blogs, continuaremos reforçando a saborosa filosofia da prosperidade.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

21. Leis cósmicas da prosperidade

Procurando cumprir nossas propostas, continuaremos no caminho do Bem, do prazer sadio, seguindo a orientação do epicurismo moderno, do verdadeiro humanismo de Viktor Emil Frankl e a de Robert Shinyashiki de que o "sucesso é ser feliz ", em seu livro da Editora Gente.
O nome da Editora nos sugere o questionamento do que é ser gente. Para ser gente é preciso ser rico?
Reflitamos: A riqueza não consiste somente em se ter dinheiro, mas também em riqueza de saúde, de poder mental, de alegria de viver, riqueza provinda da satisfação do bom ajustamento às condições que nos cercam e de podermos melhorá-las gradativamente. Sem isto, não somos gente.
A saúde, a felicidade e a prosperidade são essenciais ao homem para que possa viver em harmonia com seu próximo e com Deus, mas devemos suplicar, atrair as bênçãos, mantendo a atitude mental ,correta, ou seja positiva. Devemos desejá-las ardentemente, pois só conseguimos possuir as coisas pelas quais lutamos.
O dinheiro é uma forma de energia, quanto mais livremente fluir mais efetivo e produtivo se torna. Não deve ser um bem que recebemos e guardamos mas devemo usá-lo continuamente. O fato de despendermos dinheiro não significa que acompanhamos seu fluxo; ele deve ser usado de maneira construtiva. Precisamos ter uma atitude mental correta a respeito do dinheiro e consciência da prosperidade que proporciona. As duas partes da maravilhosa lei da prosperidade são: dar e receber. Temos que dar se quisermos receber.
Aprendemos a considerar o dinheiro nesta sua verdeira forma, isto é, uma ENERGIA, e seus raios luminosos brilhando, aconteça o que acontecer. A energia sob forma de dinheiro está sempre se manifestando para nos tornar indivíduos livres, dadivosos e felizes. Devemos compreender o curso desta energia e adotar uma atitude mental correta para atingirmos sua manifestação, assim maior quantidade fluirá para nós. O dinheiro é uma "ferramenta" para nosso uso, para nos benefiaciar e beneficiar os outros.
Complementando, usar bem o que possuímos, dar sem restrição e receber sem orgulho são condições sine qua non para que a lei da prosperidade funcione. O cósmico é sua única fonte. Quando mantemos em mente, de forma constante, a idéia da prosperidede, ela se manifesta.
Os recursos ilimitados do cósmico suprem todas as nossas necessidades e, ás vezes, nos favorecem com aquilo que nem pensavávamos necessitar, mas que é sempre o melhor para nós.
A fonte de suprimentos é infalível. Considerar a prosperidade como algo limitado é admitir a limitação do Cósmico de onde ela provém.
Todos nós somos UM, cada qual dependente e ligado ao outro por laços que nos tornam verdadeiros irmãos. Aquilo que possuo, aquilo que posso produzir ou fazer beneficia os outros, portanto a existência de alguém depende de meus esforços e a minha sobrevivência dos esforçosde outros. Aquele que receber coisas que outros necessitem, deve distribuí-las com alegria, em nome da fonte suprema de riqueza, o cósmico.
Agradeça a ajuda universal.
Se dermos livremente, de boa vontade, de forma regular e sem qualquer pensamento de"negociar " com o cósmico, a prosperidade se manifestará do mesmo modo, livre e regularmente. Ponha em prática a lei de AMRA, que nos manda pagar aquilo que recebemos.
É bom que revisemos a definição de cosmo, pois cósmico é tudo que se refere ao cosmo.
O cosmo é considerado como uma realidade inseparável em eterno movimento, vivo, orgânico, espiritual e material ao mesmo tempo. O movimento e a consequente mudança são propriedades essenciais das coisas e as forças geradoras do movimento não são extensivas ao objeto mas uma propriedade intrínseca do mesmo. Assim o cósmo é o princípio regulador que atua a partir de dentro das coisas.
Há uma interação do mundo objetivo com o subjetivo e o subconsciente, nossa percepção funciona dentro e fora do objeto.
Numa definição mais fácil: o cosmo é toda manifestação de Deus. Em nossa atual dimensão parece-nos que não podemos ver Deus. Mas podemos ver o cosmo. Você, eu, a lua, as estrelas, o bem-te-vi, a macaquinha, todos fazemos parte do cosmo.
Uma ótima notícia: já estamos em condições de realizar o exercício para alcançar a prosperidade. Vamos fornecê-lo no próximo blog, o n° 22.
Nossa exposição baseou-se em antigas e novas pesquisas feitas em revistas, livros, conferências e em contatos psíquicos sigilosos com os mestres cósmicos.